quarta-feira, 8 de junho de 2011

União Europeia - Bandeira


A bandeira europeia consiste num círculo com doze estrelas douradas num fundo azul. Apesar de a bandeira estar normalmente associada à União Europeia (UE), foi inicialmente usada pelo Conselho da Europa, e pensada para representar a Europa como um todo.

A bandeira foi originalmente adoptada pelo Conselho da Europa a 8 de Dezembro de 1955, e o Conselho da Europa desejava, desde o início, que fosse usada por outras organizações regionais que procurassem a integração europeia. A Comunidade Europeia (CE) adoptou-a a 26 de Maio de 1986. A UE, que se estabeleceu pelo Tratado de Maastricht na década de 1990 e que veio a substituir a CE e as suas funções, também escolheu esta bandeira. Desde então, o uso da bandeira tem sido conjuntamente controlado quer pelo Conselho da Europa quer pela União Europeia.

A bandeira aparece na face de todas as notas de euro e as estrelas em todas as moedas de euro.

O número de estrelas na bandeira está fixado em doze e não está relacionado com o número de estados membros da UE. Em 1953, o Conselho da Europa tinha 15 membros; foi proposto que uma bandeira futura tivesse uma estrela para cada membro, e que não se alteraria com a entrada de futuros membros. A Alemanha Ocidental discordou já que um dos membros era a área disputada de Saarland e que ter a sua própria estrela implicaria ser uma região soberana. Nesta mesma base, a França também discordou que fossem 14 estrelas já que isso implicaria a absorção de Saarland na Alemanha. Treze está tradicionalmente relacionado com o azar em várias culturas europeias, e com o facto de as primeiras bandeiras dos Estados Unidos da América terem esse número de estrelas. Doze foi o número escolhido, já que não tinha conotações políticas e era um símbolo de perfeição e de algo completo.

União Europeia- Entrada de Portugal


Portugal embora não tenha participado na IIª. Guerra Mundial (1939-1945), não deixou de estar envolvido nos movimentos que lhe sucederam no sentido de se criarem na Europa organizações de cooperação entre os vários Estados. A manutenção das suas colónias de Portugal em África, Ásia e Oceânia rapidamente se tornaram num obstáculo a esta cooperação, acabando por isolar progressivamente o país no contexto internacional. A partir dos anos 60 a situação tornou-se insustentável. A manutenção das colónias, com tudo o que elas implicaram, representou um obstáculo brutal ao desenvolvimento numa fase de expansão económica do mundo ocidental.

NATO. Portugal, em 1949, foi um dos países fundadores desta organização de defesa. A manutenção das colónias exigia um reforço das alianças militares com as grandes potências mundiais do mundo ocidental.

OECE/OCDE. Os países europeus que aceitaram a ajuda americana após a guerra, em 1948 criam a OECE, para coordenarem a aplicação deste auxílio. Países que participaram: Portugal, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, França, Itália, Alemanha Federal, Reino Unido, Austria, Suíça, Dinamarca, Noruega, Suécia, islândia, Grécia, Turquia, Irlanda e depois a Espanha (1959)

EFTA. No final dos anos 50, os países que não haviam estado na criação da CEE, fundam a EFTA. Países que participam: Portugal, Reino Unido, Suécia, Noruega, Dinamarca, Suíça, Austria e mais tarde a Finlândia e Islândia.

CEE. A CEE foi formalmente criada, em 1957, por seis países. Foi o culminar da cooperação económica que haviam desenvolvido após a guerra. O seu sucesso levou à adesão posterior de outros países, como a Grã-Bretanha. Portugal, seguiu de perto esta organização, reforçando no princípio dos anos 70 as suas ligações económicas. A adesão de Portugal estava posta de parte, devido ao facto do seu regime político ser uma ditadura.

2. A Opção Europeia (1974-1985)

O derrube da ditadura, a 25 de Abril de 1974, marcou uma profunda mudança em todo o país, um dos mais pobres em toda a Europa. A longa guerra colonial (1961-1974), absorveu a maior parte dos recursos económicos e humanos do país condicionando de forma brutal o seu desenvolvimento. Foi por isso que o fim do "Império Colonial" (1974/75) só por si implicou uma verdadeira revolução :

Economia. Estava dependente das colónias, o seu fim implicava uma completa reorganização da economia. Muitas das grandes empresas do país encerraram, sectores económicos inteiros entraram em ruptura. O desemprego não tardou a subir.

População. O fim das colónias implicou o regresso de cerca de um milhão de pessoas. As guerras civis que depois se desencadearam em Angola, Moçambique, Timor e Guiné-Bissau trouxeram para Portugal até aos anos 90, centenas de milhares de refugiados. A população tornou-se mais heterogénea, contribuindo para agravar os problemas sociais já existentes.

Estado. O aparelho de Estado, com uma vasta organização para dirigir o Império Colonial, entrou em colapso. Não tardou em ser assaltado vários grupos profissionais que se apropriaram das suas estruturas para manterem privilégios ou criarem outros. A cultura parasitária, típica do Estado colonial, persistiu embora sob novas formas.

Finanças Públicas. A inflação neste período chegou a atingir valores superiores a 30%. O escudo foi desvalorizado várias vezes. As finanças públicas estiveram à beira da bancarrota. Por duas vezes Portugal foi obrigado a negociar um acordo com o FMI (1977 e 1983).

A conflitualidade social neste período foi sempre muito intensa. É neste quadro que surge a opção Europeia e em particular o pedido de adesão à CEE (1977). Tinha em vista atingir três objectivos: a) Evitar o isolamento do país; b) Obter apoios externos para consolidar o regime democrático; c) Conseguir ajudas económicas para relançar a economia e fazer as reformas necessárias no país;

Embora a situação do país fosse pouco favorável, em dez anos de democracia registaram-se enormes progressos em todos os indicadores sociais e nas infra-estruturas. O balanço era francamente positivo.

3. Adesão à CEE (1986-1992)

No dia 1 de Janeiro de 1986 Portugal entrava na CEE. A entrada representou uma efectiva abertura económica e um aumento na confiança interna da população. O Estado pouco ou quase nada se reformou, as clientelas do costume continuaram a engordar. Apesar de tudo avançou-se bastante em termos da concretização de muitos direitos sociais (habitação, saúde, educação, etc). as infra-estruturas começaram a renovar-se a bom um ritmo. O crescimento económico atingiu valores surpreendentes.

4. União Europeia

A CEE, em 1992, dá origem à União Europeia. No horizonte está agora a criação de uma moeda única, uma política externa comum, e a longo prazo a união política (federação de estados). Portugal acompanha todo o processo. Em 1999 adere ao EURO, que substituiu o escudo no ano seguinte. Este facto que só por si implica outra enorme revolução económica em Portugal: a) passava a existir uma moeda forte; b) os produtos de baixo valor acrescentado (texteis, calçado, etc), deixam de ser competitivos; c) o crédito tornou-se mais barato, provocando desde logo o aumentando do consumo e endividamento das famílias; etc.

O alargamento da União Europeia fez disparar a concorrência interna, agravada com a impacto da globalização.

5. Perspectivas

A União Europeia (UE), tal como a CEE trouxe para Portugal enormes benefícios, permitindo melhorar as condições de vida da maior parte da população. Se os resultados não foram melhores, a culpa é dos portugueses, que não souberam reformar o Estado e aplicar os fundos de forma mais produtiva, contribuindo desta forma um enorme desperdício de recursos.

A actual insatisfação em relação à UE, comum à maioria dos outros estados membros, prende-se com falta de democraticidade do seu funcionamento, mas também deriva da incerteza sobre o seu futuro.

União Europeia - Países


Países Membros:
Áustria

Bélgica

Bulgária

Chipre

República Checa

Dinamarca

Estónia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Irlanda

Itália

Letónia

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Países Baixos

Polónia

Portugal

Roménia

Eslováquia

Eslovénia

Espanha

Suécia

Reino Unido

União Europeia - História


Victor Hugo, por exemplo imaginou uns “Estados Unidos da Europa" pacíficos e inspirados num ideal humanístico. Este modelo ideal foi brutalmente desfeito pelos trágicos conflitos que destruíram o continente durante a primeira metade do século XX.

Foi nas cinzas da segunda Guerra Mundial que nasceu uma nova esperança. Iria nascer uma nova Europa Ocidental, construída com base em interesses comuns dos seus povos e assente em tratados que garantissem o primado da lei e a igualdade das nações.

As bases constitutivas da União Europeia foram consagradas numa série de tratados:

O Tratado de Paris, que em 1951 instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA);
Os Tratados de Roma, que em 1957 criaram a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom).

Os Tratados inicialmente estabelecidos foram posteriormente alterados através de:

Acto Único Europeu, em 1986
Tratado da União Europeia (Maastricht), em 1992
Tratado de Amesterdão, em 1997
Tratado de Nice, em 2001

Estes Tratados criaram um vínculo muito forte entre os Estados-Membros.

A Comunidade limitou-se, na sua primeira fase, à criação do mercado comum do Carvão e do Aço entre os países fundadores - França, Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo e Itália - tendo como principal objectivo, garantir a paz entre as nações, cabendo-lhe o mérito de ter conseguido reunir os vencedores e os vencidos da Guerra, associando-os num sistema institucional único, regido pelos princípios da igualdade e cooperação.

A CECA constituiu um êxito tal, que os mesmos seis países decidiram integrar outros sectores das suas economias.

Em 1957 assinaram o Tratado de Roma que criou a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom) e a Comunidade Económica Europeia (CEE). Outra das medidas tomadas foi a supressão dos obstáculos ao comércio que os separavam e construir um “mercado comum”.

Dez anos mais tarde estas três Comunidades Europeias fundiram-se, para desenvolverem acções conjuntas.

O sucesso alcançado pelos “Seis” levaram o Reino Unido, a Dinamarca e a Irlanda a aderirem à Comunidade. Este primeiro alargamento de 6 para 9, deu-se em 1973 e foi acompanhado por um aperfeiçoamento das suas competências e pela introdução de novas políticas nos domínios social, regional e ambiental.

Em 1979 foi criado o Sistema Monetário Europeu (SME) que contribuiu para a estabilidade das relações cambiais.

Em 1981, foi a vez da aderência da Grécia, seguindo-se Espanha e Portugal em 1986, passando de 9 para 12 Estados-Membros.

O início da década de 80 ficou marcado por uma recessão económica mundial que levou a uma “onda de europessimismo”.

Posteriormente, os Estados-Membros propuseram um novo Tratado que foi adoptado pelo Concelho Europeu em Maastricht, em Dezembro de 1991 que entrou em vigor em Novembro de 1993. O Tratado introduziu novas formas de cooperação entre os Estados-Membros. Ao acrescentar esta cooperação intergovernamental ao sistema comunitário existente, o Tratado de Maastricht criou a União Europeia (UE), estabelecendo ainda objectivos ambiciosos para os Estados-Membros, como por exemplo: a união monetária até 1999, a cidadania europeia, novas políticas comuns – incluindo uma política externa de segurança comum (PESC) – e mecanismos de segurança interna.

A 1 de Janeiro de 1995 três novos países aderiram á UE - Áustria, Finlândia e Suécia, abrangendo um total de 15 Estados-Membros.

No dia 1 de Janeiro de 2002, a moeda “€uro” entrou em circulação em 12 países da UE.

A 1 de Maio de 2004 assistiu-se ao maior alargamento da UE, com a adesão de 10 novos países – Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa.

Dois anos e oito meses depois, a 1 de Janeiro de 2007, verificou-se a adesão da Bulgária e da Roménia.

Actualmente a União Europeia é constituida por 27 Estados Membros

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bloco Capitalista


O Bloco Capitalista durante Guerra Fria, é o nome que se dá ao grupo de países capitalistas que eram os paises da Europa Ocidental, parte dos países da Ásia, América ocidental menos Cuba América do Sul e Oceania liderados pelos estados Unidos.

Bloco Socialista


O Bloco socialista durante a Guerra Fria é um nome que se dá ao gruipo de países socialistas.
Os Países que eram socialistas eram da Europa Ocidental, a maior parte dos países da Ásia, e Cuba na América Central liberados pela união Soviética.

O que é um Bloco Socialista?
Um Bloco Socialista é uma incoerência já que o socialismo é um modo de produção cuja característica principal é a ausência de classes sociais e portanto de um estado, mas esse termo ficou erronamente vinculados aos países que se autodenominaram socialistas -emboras estes tenham adotado o capitalismo de Estad - e que adotam o regime de coletivização ou propriedade estatal das empresas, total ou parcialmente. Todos esses países adotaram o sistema republicano e, destes, muitos foram governados sob regime de partido único.